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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uhuuuuu!! Paracatu!!! Um Grande Momento familiar...

No dia 23 de julho, tendo como motivação uma festa junina, membros da família Oliveira e agregados encontraram-se em Paracatu. Ao todo éramos 37 pessoas; 26 vieram de Brasília, 8 de Paracatu, a Júlia de Cuiabá e os amigos Mico Preto e namorada vieram do Rio de janeiro especialmente para abrilhantarem a festa.

Paracatu é uma cidade mineira, localizada ao noroeste de estado de Minas Gerais, distante 250 km de Brasília, com mais de 200 anos de história e tradição.

A festa junina é uma confraternização dos moradores e adjacentes da Rua do Ávila, rua situada no Centro histórico de Paracatu e que ainda hoje apresenta características do período colonial.
Na festa somente a bebida é comercializada, as comidas são fornecidas pelos moradores. Ressalta-se aqui a satisfação e prazer que cada um tem em preparar a sua apetitosa iguaria, até parece concurso de culinária. Um detalhe peculiar é o tempero bem mineiro e apimentado, o paracatuense adora uma pimenta, quase sem exceção, todos os pratos salgados levam uma pimentinha.
Para dar água na boca este ano foi servido: Pernil de porco assado, caldos de feijão, caldo de frango, caldo verde, arroz carreteiro, arroz de frango, vaca atolada, canjica, pé de moleque, milho cozido e muitos outros pratos.

A família Oliveira compareceu em peso, todos à carater. As meninas de vestidinho caipira e duas xuquinhas, os meninos de camisa xadrez, bigodes pintados, e o chapéu de palha. MARAVILHA!


E de quebra no domingo foi comemorado o aniversário do João Ricardo e Victor, no quintal da casa da rua do Ávila, foi servido uma paella caipira e de sobremesa um pé de moleque feito na hora e sem falar na deliciosa torta oferecida pela comadre.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

João da Farmácia



Nos primeiros anos do século XX, o comércio de Paracatu era abastecido na sua quase totalidade, pelos vapores que cruzavam o Rio Paracatu, trazendo, entre outras mercadorias, café, arame, tecidos e ferragens. Seu Francisco Soares, de carro de boi, transportava tais mercadorias do Porto Buriti para a cidade, num trajeto que durava de dois a três dias de viagem até a cidade. Casou-se com Fé Honória de Moura, Sá Fé e, morando na fazenda “Neto”, de sua propriedade, pequena para os padrões da região, tiveram seu primogênito, o João, João Soares de Oliveira, que nasceu no dia 16 de junho de 1913 e que mais tarde se tornou o conhecido João da Farmácia. Tudo ia muito bem até os primeiros cinco anos de João. Foi quando seu Pai Francisco, conduzindo uma comitiva de estudantes a cavalo, única alternativa de transporte terrestre da época, teve um acidente fatal quando, acampados, um tiro acidental disparado de sua própria arma lhe tirou a vida. Sá Fé, com cinco filhos, passou a lutar com dificuldades com a falta do marido e João foi encaminhado para a casa dos compadres Joaquim e Dom Ladinha Santiago, que o acolheram e passaram a se responsabilizar por sua criação. Com tenra idade, já ajudava nos serviços da casa, varrendo quintal e carregando os baldes d’água da mina que abastecia a casa. Aos sete anos iniciou seus estudos na escola primária, cursando em seguida a Escola de Adaptação Normal por mais quatro anos, atingindo um bom nível de escolaridade para os padrões da época. Aos 12 anos foi encaminhado para o trabalho na farmácia da família Santiago, iniciando assim a longa carreira que o tornou um dos personagens mais conhecidos e admirados de Paracatu. Aprendeu rapidamente os serviços da farmácia, a ciência da manipulação de medicamentos, orientado por Dr. Antero Santiago. Fez também, na capital mineira, um curso de manipulação e de laboratório de análise, obtendo certificado e autorização para a realização de exames básicos de urina e fezes. Já rapaz, namorador e com bastante zelo pela aparência, chamou-lhe a atenção uma linda morena, assídua freqüentadora da Igreja Presbiteriana, vizinha da farmácia. E assim surgiu em sua vida Maria Trindade, a dona Cota, com quem se casou no ano de 1942, e que lhe deu seis filhos e com quem dividiu a responsabilidade de educá-los, ao longo de mais de 60 anos de casados.
Também por mais de 60 anos dedicou seu trabalho à farmácia, atendendo a todos com solicitude e presteza, fazendo da sua profissão um verdadeiro sacerdócio. A deficiência ou inexistência de hospitais fazia com que os médicos atendessem e tratassem dos doentes em suas próprias residências e as famílias paracatuenses se valiam do João da Farmácia para a aplicação de injeções, soros, curativos e o mais necessário para o tratamento. Para ele, - os paracatuenses mais velhos são testemunhas -, não havia horário, noite ou madrugada. De uma solicitude a toda prova, atendia a todos, pobres e ricos, com a mesma presteza e bom humor, transformando-se num personagem de inúmeros casos, alguns muito curiosos, narrados por inúmeras pessoas que os presenciaram. Fazia parte de sua vida uma inseparável bicicleta, que adquiriu ainda adolescente e que se transformou no seu meio de transporte preferido para atender a população durante toda a sua vida.
Incentivado pelos amigos e correligionários, deu também sua contribuição à política local, sendo eleito vereador por dois mandatos, participando assiduamente das sessões, respeitado por seus pares por sua integridade e lhaneza. Dentre outros, é de sua autoria o projeto que fez do dia 20 de outubro a data máxima do município, corrigindo um erro histórico que atribuía a outro dia a comemoração do aniversário da cidade.
Defensor incansável dos direitos dos cidadãos, frequentou as reuniões da câmara até pouco antes de sua morte, aos 91 anos de idade. Naquela casa sempre recebeu tratamento respeitoso e carinhoso de todos os vereadores que lhe reservavam, inclusive, uma cadeira cativa no plenário.
Faleceu no dia 22 de outubro de 2004, cercado do carinho dos familiares e amigos, não resistindo à dor da perda de sua companheira d. Cota, que falecera 43 dias antes, no dia 9 de setembro. Como última homenagem, a Câmara Municipal permitiu que seu corpo fosse velado em suas dependências, onde os paracatuenses puderam demonstrar, e o fizeram em grande número, o reconhecimento pelos relevantes serviços que prestou à comunidade.
Assim o Sr. João Soares de Oliveira, o João da Farmácia, deixou como legado o exemplo de honestidade, humildade, honradez e espírito público.



Fernando Furtado Barreto
22/09/2010.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fim de Festa

Instantâneos da festa





A turma do jogo



Sempre que há um encontro tem que haver o jogo do pontinho.
E num jogo não pode faltar os palpiteiros.

As meninas da família


O troféu

A turma da música

A turma da Lage

As menininhas da festa



A Duda e Sofia dando os primeiros passos e a Duda saboreando um churrasco.

O jogo Brasil X Venezuela


Durante o churrasco a turma deu uma paradinha para assistir o fraco desempenho da seleção canarinho na Copa das Américas, com um placar decepcionante de 0 x 0.

O Churrasqueiro


Vieram do Paraná exclusivamente para o evento o patriarca Dr. Sebastião Canuto, o grande churrasqueiro, sua filha Paola, a neta Ania e o amigo Nelson. O churrasco rolou o dia todo e foram assados variados cortes de carnes.

Aniversário do Gustavo


No dia 3 de julho os membros residentes em Brasília da família Oliveira reuniram-se com a família Canuto num churrasco realizado na Associação Médica de Brasília AMBr - Clube dos Médicos de Brasília, e um dos motivos do encontro foi a comemoração do aniversário do Gustavo.